quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Sobre textos em branco.

Eu tô tentando dar um jeito de não falar sozinha. Essa é a real função dos blogs, acho.
Mas anda foda. Difícil com, ou sem temas. O meu cérebro trabalhava melhor durante aquelas madrugadas de Hey Arnold e Space Ghost. O Zorak me entenderia. Ele é o único, já que o meu caráter acabou sendo construído por meio das falas e bordoadas daquele inseto verde e gigantesco tão cheio de sarcasmo. Não sou sarcástica. Aliás, por que ele é daquele tamanho?
Isso poderia ser sobre Miami Vice e os ternos roxos que eles usavam. Porra, eu sairia com o A
mie Foxxx. Ele sim.


Poderia ser sobre o quanto o Steven Seagal odeia meliantes. Queria que isso fosse sobre o sorriso do Mark Hamill e a quantidade de adornos que eu colocaria nele. Por que o tempo precisa passar para essas pessoas? Por que a Molly Ringwald precisou engordar e ficar velha? Porra, então, o Jake de Gatinhas e Gatões teria papada, se realmente existisse?

Isso aqui poderia ser uma tese sobre a pancada de filmes que o Hughes faria se ainda estivesse vivo e sobre o quanto odeio parecer repetitiva com os meus textos.

Queria que vocês parassem de me olhar torto quando digo que acho o Morrison um chato. Que todas as garotas parassem de fingir que gostam de quadrinhos, quando na verdade, não sabem dizer sequer um episódio de Star Wars. Quando foi que isso ficou assim? E por que os caras preferem as vadias? Como essa cadeira veio parar aqui? Isso não é problema meu.
Queria ter nascido o Ney Matogrosso, só que heterossexual. Porra, eu queria ter temas. Queria o Ozzy ganhando um Nobel e fazendo algum cover dos Beach Boys.


Eu não sei. A vontade de escrever era grande. Descartem isso. 

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