Ele foi a alavancada final para o Weezer chegar ao topo e ser a bandinha preferida de milhares de indies frustrados que idolatram vitrolas e suéteres com cheiro de mofo.
Caramba, ele sim sabia segurar um baixo. E, apesar do pouco e contado tempo de banda, o Green Album possui toda a chutação de bundas do Mikey e cordas matadoras em cada faixa. Ainda o imagino, em meados do fim das gravações, dentro de um estúdio enquanto, dividindo uma cerveja com Cuomo, diz: “Porra, fizemos um grande trabalho. Esse álbum vai ser o legado de vocês, bem além do Blue Album. Ah, e daqui uns anos, vou sair da banda para controlar os meus colapsos nervosos.’’, bem assim. E falando sério, Island in the Sun não seria nada sem ele. Muito menos Simple Pages. O Green Album, em si, não seria. Pinkerton é o meu disco favorito, e legal, o Matt tocava muito. Mas, pelo amor de Deus, é o Mikey Welsh!
Sentiremos sua falta, cara.